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Papiro prevê faturar 5,5 milhões em 2021

Empresa de gestão de documentos registou crescimento de clientes de cerca de 40% nos últimos cinco anos, diz CEO Luís Bravo. Do processo de mudança de imagem resultaram quatro marcas.

A Papiro, empresa especializada em gestão e arquivo de documentos, adquirida há meses pelo Grupo EAD, resistiu à pandemia e espera fechar o ano com vendas de 5,5 milhões de euros. A diversificação da oferta feita nos últimos anos permitiu à empresa atender ao crescente número de pedidos de transformação digital que resultou do contexto pandémico, assegura Luís Bravo, CEO da empresa, em declarações ao Jornal Económico.

Apesar de manter os níveis de serviço junto dos clientes, “notámos diminuições no volume de tratamento de documentos arquivados, mas, felizmente, nos últimos anos, a Papiro diversificou bastante os serviços, pelo que aumentaram significativamente as solicitações de transformação digital e tratamento total da correspondência das organizações, o que de certa forma equilibrou o volume de vendas da Papiro”, diz Luís Bravo.

“Notámos que toda esta pandemia acelerou o processo de transformação para o digital das empresas, pelo que a Papiro reforçou a oferta nesta e noutras áreas, nomeadamente através das soluções da Papiro Digital e da Papiro Recicla, esta última virada para a sustentabilidade ambiental”, destaca.

Segundo Luís Bravo, “a Papiro nos últimos cinco anos teve um crescimento de vendas em cerca de 50%, esperando atingir este ano o valor de 5,5 milhões de euros, resultante de uma diversificação substancial da oferta”. “Esta forte diversificação pressupôs alterações no modus operandi da empresa, sempre numa perspetiva de melhoria do serviço, o que nem sempre se refletiu nos resultados da empresa, por força dos custos necessários ao implementar novas ofertas ao mercado. O crescimento de clientes foi evidente, em resultado da oferta diversificada, pelo que a Papiro pode orgulhar-se de crescer em cerca de 40% de clientes nos últimos cinco anos. Já quanto ao número de colaboradores, temos crescido todos os anos e pensamos terminar o ano com mais de 150 colaboradores”, resume o CEO da Papiro.

Quanto a perspetivas, “a Papiro espera terminar 2021 com um EBITDA perto dos 1,2 milhões de euros e resultados antes de impostos em cerca de 500 mil euros”. Luís Bravo assinala que, como há uma “forte aposta em aumentar a oferta de soluções para os nossos clientes, apontamos para um crescimento perto dos 10% anuais nos próximos anos”. Para este objetivo, contarão “os mais de mil clientes que pensamos atingir já no ano de 2022”, existindo “fortes perspetivas de continuar a aumentar nas áreas de informática e prestação de serviços de backoffice” no que respeita a colaboradores.

Mesmo no meio de tempos conturbados, a Papiro avançou para uma mudança de imagem. “Sentimos a necessidade de uma nova imagem, uma vez que a diversificação da Papiro no tipo de serviços que oferece e a constante aposta em inovação que temos tido no sentido de reforçar a nossa oferta na automatização de processos de negócio pedia essa alteração, com uma forte aposta em mostrar ao mercado uma Papiro em constante evolução e com a qual os clientes podem contar para os seus próprios desafios no futuro”, justifica Luís Bravo.
Foram desenvolvidas quatro novas marcas, “essencialmente para nos focarmos ainda mais na especificidade de oferta, com uma identificação muito mais personalizada em relação ao serviço que prestamos”. “Hoje, quem necessitar dos nossos serviços tem uma marca com que se identifica e pode ir adicionando serviços, beneficiando de uma Papiro com 20 anos de mercado, apostada na qualidade, segurança e inovação. Pensamos que estas novas marcas poderão aumentar o número de serviços nos clientes atuais e garantir-lhes a eles, bem como aos novos clientes, um parceiro de futuro. A Papiro conta com graus de fidelização dos nossos clientes na ordem dos 98%, número que queremos reforçar pois estamos cá para os ajudar por muitos anos”, conclui Luís Bravo.

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