Isto vem reforçar o autêntico carrousel vivido durante este ano pela Bitcoin, o maior dos criptoativos. Atualmente soma uma perda de 11,8%, para 79.566 euros, face aos 90.286 euros do início do ano. No pico, registado a 7 de outubro, fixado em 106.662 euros, a Bitcoin somava uma valorização de 18,1% face ao preço do início do ano.
Entre 7 de outubro e 20 de novembro as perdas atingem os 25,4% (79.566 euros). Uma perda robusta. E o cenário agrava-se ainda mais se considerarmos os ganhos que este criptoativo registava desde o anúncio da aplicação de tarifas pelos Estados Unidos, efetuado em abril. A 9 de abril, que foi o ponto mais baixo do ano (68.484 euros), verificou-se uma subida de 55,7% que terminou a 7 de outubro (106.662 euros).
Dados da Morningstar, transcritos pela Reuters, referem que desde 10 de outubro, 3,2 mil milhões de euros terão saído de external traded funds (ETF) norte-americanos da Bitcoin. Os cálculos da CoinGecko, transcritos pela Reuters, indicam que o mercado das criptomoedas terá perdido um bilião de euros em seis semanas.
A “ampla liquidação” nas ações tecnológicas é um dos fatores apontados pelo analista sénior de mercados da XS.com, Antonio Gi Giacomo, transcrito pelo Business Insider, que justifica a queda no preço da Bitcoin. Já o CEO da XFUNDS, defendia, também citado pela mesma publicação, as preocupações dos investidores relativamente às avaliações das bolsas “foi a receita perfeita” para a “fraqueza” no preço da Bitcoin.
Criptomoedas perderam um bilião de euros de valor em seis semanas
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Em apenas seis semanas, o mercado das criptomoedas perdeu um bilião de euros, de acordo com os dados da CoinGecko, citados pela agência noticiosa Reuters.