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Autor
Carlos Branco
Major-general e Investigador do IPRI-NOVA
Notícias
A guerra dos 12 dias
Passados 12 dias de uma confrontação que envolveu inicialmente Israel e o Irão e, posteriormente, os EUA, chegou-se a um cessar-fogo, pelas sete horas de 24 de junho, com uma razoável probabilidade de se manter. Indicador disso é a normalização do quotidiano israelita, com a abertura do comércio e das escolas.
O futuro da segurança europeia
Haverá seguramente melhores oportunidades para lucubrar sobre o tema. Não obstante, não nos devemos esquivar a fazê-lo quanto antes. Apesar de não serem ainda evidentes os termos em que a guerra na Ucrânia irá terminar, o statu quo ante não será seguramente a solução final. O futuro desta guerra ditará o futuro da segurança europeia assim como da arquitetura de segurança no velho continente.
Os russos não chegarão à ribeira de Cheleiros
Para quem não saiba, a ribeira de Cheleiros situa-se genericamente a sul da vila de Mafra e as suas águas correm no fundo das suas margens alcantiladas. Era aí que, nos meus tempos de tenente na extinta Escola Prática de Infantaria (EPI), o seu batalhão de infantaria detinha as forças do Pacto de Varsóvia que, entretanto, tinham cruzado toda a Europa ocidental e derrotado as forças da NATO por onde passavam.
Carter 1 - Biden 0
No ido ano de 1998, numa entrevista ao “Nouvel Observateur”, o Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente Carter, Zbigniew Brzezinski, explicava como a ajuda militar prestada aos mujahedin tinha levado à intervenção militar soviética no Afeganistão. Segundo ele, aquela teve o “efeito de atrair os russos para a armadilha afegã”.
E se a Ucrânia não ganhar a guerra?
A esmagadora maioria dos comentadores nacionais afirma de modo convicto e determinado que “a Ucrânia vai ganhar a guerra”, “a Ucrânia tem de vencer”, como se a insistente oralização de uma vontade fosse suficiente, e a capacidade para a concretizar um aspeto de menor importância. Questionar o dogmatismo subjacente a esta certeza tornou-se sinónimo de apoio e alinhamento com as posições de Moscovo.
As modulações da paz na Ucrânia
Mais recentemente, temos assistido a intervenções de várias entidades apelando à obtenção de uma solução política para o conflito, todas admitindo a possibilidade da amputação territorial da Ucrânia.
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