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Vendas da Jerónimo Martins sobem 21% para 30,6 mil milhões de euros em 2023

Retalho: Dona do Pingo Doce divulgou as vendas preliminares referentes ao ano passado. Peso da operação portuguesa nas vendas globais do grupo passou dos 21,2% em 2019 para os 15,9 em 2023.

As vendas da Jerónimo Martins registaram um aumento de 21%, para 30,6 mil milhões de euros em 2023, sendo que no último trimestre do ano verificou-se um crescimento de 16,7% para 8,2 mil milhões de euros, informou a dona do Pingo Doce em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Esta conquista traduz o reconhecimento pelos consumidores da consistência do foco das nossas insígnias na liderança de preço e na melhoria contínua da oferta e da experiência de compra”, refere o presidente do grupo, Pedro Soares dos Santos.

A polaca Biedronka foi responsável por 22,3% do volume de vendas anual, correspondendo a um total de 21,5 mil milhões de euros, enquanto no quarto trimestre as vendas cifraram-se em 5,7 mil milhões de euros, mais 17,2% do que no período homólogo de 2022.

Ainda na Polónia, a Hebe verificou uma subida anual no volume de vendas de 469 milhões, mais 30,9% do registado em 2022.

Olhando para Portugal, as vendas anuais do Pingo Doce cresceram 7,9% para 4,9 mil milhões de euros, tendo no último trimestre apresentado um aumento de 5,4%, para 1,3 mil milhões de euros.

Por sua vez, o Recheio beneficiou da atividade que se verificou no canal HoReCa em Portugal, para verificar um crescimento de vendas a nível anual de 15,1%, para 1,3 mil milhões de euros, sendo que no quarto trimestre de 2023, as vendas aumentaram 6,8% para 329 milhões de euros.

Na Colômbia, o grupo Ara apresentou um volume de vendas de 2,4 mil milhões no ano, 37,7% acima do verificado em 2022, sendo que no quarto trimestre do ano passado as vendas totalizaram 685 milhões de euros, mais 43,8% do que o registado no período homólogo.

“Num contexto internacional particularmente incerto, e embora conscientes da importância decisiva para o nosso desempenho de fatores como o comportamento dos consumidores perante a evolução dos preços, o aumento do rendimento disponível e o crescimento económico como um todo, estamos confiantes que as posições reforçadas de mercado com que arrancámos o ano são críticas para manter a dinâmica de vendas, que continuará a ser o foco prioritário em 2024”, disse Pedro Soares dos Santos.

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