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Pandemia, recessão e recuperação, o ano em três palavras

O dólar em mínimos [bolsas em máximos] reflete o apetite pelo risco no final do ano, após o aparecimento das vacinas e o pacote de estímulos.

As bolsas norte-americanas registaram novos máximos históricos nesta última semana do ano à semelhança do Dax30 alemão que não encerra o ano sem assinalar um novo valor histórico. No entanto, o dólar regista mínimos desde abril de 2018 em relação a um cabaz de moedas mundiais, com os investidores a apostarem em mais apoio fiscal e posicionados para o final do ano. Em parte esta queda da moeda americana poderá dever-se à antecipação de que, como a Europa teve um declínio mais profundo, a sua recuperação poderá ser mais significativa, bem como a perceção crescente de coesão europeia, uma política monetária mais agressiva por parte da Reserva Federal norte-americana e os défices gémeos nos EUA, com o défice orçamental em máximos históricos à volta dos 130% do PIB nominal e o défice da Balança corrente norte-americaba em máximos de 2006, a contrastar com um excedente comercial europeu.

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