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O plano de reestruturação da TAP irá ser aprovado por Bruxelas?

O plano de reestruturação da TAP enviado pelo Governo português à Comissão Europeia é apenas a base de um processo de negociações que nada terá de simples.

O plano de reestruturação da TAP enviado pelo Governo português à Comissão Europeia é apenas a base de um processo de negociações que nada terá de simples. O Governo português, que tutela a empresa e representa o acionista maioritário – o Estado, detentor de 72,5% do capital social – apresentou o plano que considera adequado para viabilizar a transportadora aérea, tornando-a, na perspetiva do Governo, sustentável. Trata-se de um processo relativamente ao qual o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admitiu que poderia implicar a entrada de 3.725 milhões de euros na TAP até 2024. A questão fundamental é a de saber se a TAP conseguirá ser viável neste horizonte temporal. Se assim for, a Comissão Europeia, deverá pedir cortes de custos e aumentos de eficiência na companhia aérea compatíveis com o nível das ajudas que autorizar. O plano de reestruturação da TAP entregue em Bruxelas contempla a redução da massa salarial do Grupo TAP entre 250 milhões e 300 milhões de euros ao ano, a diminuição do número de aviões de 108 para 88, o despedimento de 500 pilotos, mais 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da área da manutenção e engenharia, e ainda 250 das restantes áreas. A perda de receitas da TAP foi estimada em 6,7 mil milhões de euros até 2025.

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