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As bolsas irão continuar a subir?

Muito provavelmente. Em março, com o repentino confinamento a ditar um congelamento de uma grande fatia da atividade económica global, os investidores entraram em pânico e os índices acionistas caíram a pique.

Muito provavelmente. Em março, com o repentino confinamento a ditar um congelamento de uma grande fatia da atividade económica global, os investidores entraram em pânico e os índices acionistas caíram a pique. Os apoios orçamentais e monetários inéditos ajudaram a trazer calma aos mercados, com as políticas acomodatícias dos bancos centrais a retirarem rendimento de ativos como a dívida e a levarem todo o apetite de risco para as ações. As tecnológicas, em especial, beneficiaram e o Nasdaq quebrou sucessivos recordes. Na parte final do ano, a eleição do democrata Joe Biden para a Casa Branca e as boas notícias sobre a vacina aumentaram a euforia, prolongando os ganhos que nos índices em Wall Street já permitiram um ano positivo e nos da Europa a recuperação de parte substancial das perdas registadas em março. Para 2021, tudo depende da eficácia das vacinas e da retoma económica, mas confirmando-se o cenário central esperado, e com os bancos centrais e governos prontos a voltar a agir caso seja necessário, o rally deverá continuar. A presidência de Biden, outrora receada pelos investidores, deverá ser moderada em termos políticos internos e mais conciliatória em termos de comércio internacional, promovendo também dessa forma o crescimento da economia global. O nervosismo sobre a possibilidade de o novo presidente tentar desmantelar as grande tecnológicas também se esvaneceu, primeiro porque estas apressaram-se a apoiar a sua campanha, e, segundo, porque os democratas não conseguiram o blue wave nas eleições e vão ter de negociar com os republicanos no Congresso. 

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