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A guerra comercial EUA-China irá continuar?

2021 trará uma nova cara à Casa Branca, mas o novo presidente parece querer indicar que manterá a postura assertiva para com a China, como indica a sua nomeação para o cargo mais alto ligado ao comércio externo do país.

2021 trará uma nova cara à Casa Branca, mas o novo presidente parece querer indicar que manterá a postura assertiva para com a China, como indica a sua nomeação para o cargo mais alto ligado ao comércio externo do país. Katherine Tai é uma advogada fluente em mandarim e com experiência a lidar com os chineses em matérias de comércio internacional, visto ter estado encarregada desta pasta na Organização Mundial do Comércio entre 2007 e 2014. De resto, Biden já fez saber que não vai anular de imediato as medidas impostas à segunda maior economia do mundo em termos de tarifas, mas deverá procurar uma abordagem mais multilateral ao rival asiático, mostrando-se mais adepto de uma estratégia concertada com os seus parceiros europeus. Importa, no entanto, notar que quase um ano após a entrada em vigor do acordo comercial entre as duas potências, a China comprou pouco mais de metade dos 130 mil milhões de euros que seriam supostos de importações vindas dos Estados Unidos este ano, o que parece dar força a quem afirmava que não era realista o consumo chinês de bens americanos aumentar tanto e tão rapidamente. Donald Trump parece também querer ter a última palavra no assunto, assinando na última semana do ano uma ordem executiva que reforça legislação visando Pequim. 

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