Há pessoas luminosas, disponíveis, que gostam de fazer acontecer. Que decidem com emoção, porque é assim que a vida faz sentido. Joana Gama cultiva o desassossego, i.e., formas de ligar a música à dança, ao teatro, ao cinema e à fotografia.
Continua a ter prazer em interpretar o repertório clássico, mas não prescinde do improviso nem de explorar colaborações. Da mesma forma que não resiste a seguir os seus múltiplos interesses. A conversa foi flutuando, passou por memórias, emoções, e o resultado ilustra o ser transbordante que é Joana.