A Colecção Privada Domingos Soares Franco voltou a crescer. A José Maria da Fonseca anunciou há poucas semanas duas novidades para completar o portefólio da gama que, segundo as palavras da José Maria da Fonseca (JMF), produtora da Península de Setúbal, “pretende refletir a paixão, o espírito criativo e a dedicação de Domingos Soares Franco”, um verdadeiro mago com provas dadas no mundo português dos vinhos. Domingos Soares Franco já foi reconhecido pelas revistas da especialidade com a atribuição dos prémios ‘Personalidade do Ano no Vinho’, da Revista de Vinhos e ‘Enólogo de Vinhos Generosos do Ano’ da revista Vinho Grandes Escolhas.
Destas duas novidades, selecionámos o Colecção Privada DSF Cabernet Sauvignon/Malbec 2017. “A Colecção Privada permite-me lançar novidades com total liberdade e criatividade. Nalguns casos, as castas que utilizo nesta colecção chegam até mim através de amigos, mas sobretudo via colecção ampelográfica [com o objetivo de identificação] de 560 castas nacionais e estrangeiras que temos plantada na Quinta de Camarate, que acaba por ser o melhor ‘viveiro’ para eu criar vinhos distintos e diferenciadores”, explica Domingos Soares Franco.
Proveniente de solos argilo-calcários, esta novidade da Colecção Privada DSF pretende complementar a gama para uma experiência absoluta de sabores distintos e autênticos. “O Colecção Privada DSF Cabernet Sauvignon/Malbec 2017, da Península de Setúbal, é um vinho que se distingue pela sua qualidade excecional e pela combinação de aromas a caixa de charuto, tabaco, figo seco e tâmaras”, assinala a JMF.
Por seu turno, Domingos Soares Franco enaltece a frescura e paladar deste vinho: “O Cabernet Sauvignon proveniente de duas vinhas (uma plantada nos contrafortes da Serra da Arrábida a nascente e outra no sopé da Serra da Arrábida a poente), ambas dando aroma e paladar diferente, mas quando loteadas originam frescura e paladar deveras interessantes. O Malbec (tornei-me grande fã na primeira visita à Argentina) plantado no sopé da Serra da Arrábida e vinificado como tinto varietal após 12 anos de plantio”. A vindima de 2017 teve muitas adversidades climáticas, devido aos períodos de seca e calor extremo, mas a qualidade não foi comprometida e essa colheita revela estar muito próxima da de 2011. A casta Cabernet Sauvignon (60%) atribui a este tinto corpo e complexidade, a Malbec (40%) equilíbrio, frescura e taninos suaves.