O acidente no Elevador da Glória, em Lisboa, provocou 17 mortos e 21 feridos, incluindo uma criança de três anos que sofreu ferimentos leves. A notícia correu o mundo. Até no Japão abriu os noticiários televisivos daquele dia e manteve-se no centro da atualidade informativa nos dias seguintes. O símbolo de Lisboa, o elétrico amarelo, aparecia esmagado contra o muro cor de rosa de uma casa – uma imagem fatal e muto distante dos pequenos ímanes de frigorífico que enxameiam as lojas para turistas. As mortes e os feridos ficam registados para sempre, não se apagam, e os efeitos na imagem de Lisboa – irão sarar depressa?
Desastre de Lisboa é grave mas turismo escapa ao choque
A presidente da Associação de Hotelaria de Portugal diz que não houve cancelamentos. O acidente, de baixo risco e alto impacto, deixa marcas, mas não mancha a reputação da cidade.
