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Nº 140 | 11 Março 2024
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Economia & Política
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“Pode intervir em diversos aspetos: com a disponibilização de parte do seu património, de terrenos, isenção fiscal para construção a custos controlados, parcerias público-privadas”, refere Paulo Caiado, presidente da APEMIP.
As últimas estimativas da Allianz Trade apontam para uma subida de 10% no número de falências em 2025. Só nos primeiros dois meses de 2024 o crescimento foi de 50%.
“Os empresários precisam de contar com um quadro governativo estável”, lembra Luís Miguel Ribeiro, quando as exportações portuguesas recuam. E há riscos sérios no horizonte.
O ano passado fechou com um crescimento de 2,3% (que compara com 0,5% na zona euro), dívida abaixo de 100%, o maior excedente orçamental da história democrática portuguesa e emprego perto de máximos. O retrato parece brilhante, mas está longe disso. Os serviços públicos têm falhado, o investimento estagnou, apesar do PRR, e a convergência é apenas formal. De qualquer forma, o tempo de défices excessivos terá ficado para trás.
A carteira de ativos tóxicos (crédito malparado, foreclose assets, entre outros) herdada do BES, que ficou coberta por um mecanismo de capitalização contingente no âmbito da venda ao Lone Star caiu em 2023 para 900 milhões de euros.