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Nº 32 | 19 Setembro 2025

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Special Report Cibersegurança
Special Report Seguros
Conferência

A utilização das infraestruturas digitais pelos cidadão e empresas precisa de aumentar no sentido de transformar a abordagem das empresas aos negócios, Nesse sentido, as organizações e a administração pública devem formar os quadros para tirar o máximo partido, garantindo beneficíos económicos e sociais na utilização de tecnologias disruptivas

António Gameiro Marques, ex-líder do Centro Nacional de Cibersegurança, alerta que vivemos tempos em que o meio digital deixou de ser apenas uma ferramenta e tornou-se um território.

António Gameiro Marques, x-Diretor-Geral do Gabinete Nacional de Segurança e do Centro Nacional de Cibersegurança, deixou três conselhos que, no seu entender, devem ser seguidos pelas empresas para saberem lidar com os desafios que se colocam no ecossistema digital

A transformação digital deixou de ser uma escolha para se tornar numa inevitabilidade. Bancos, seguradoras e gestoras de ativos são hoje inseparáveis das tecnologias de informação e comunicação.

As ameaças cibernéticas vão continuar a aumentar e as empresas têm de se adaptar. Parcerias, identificação de ativos críticos são caminhos obrigatórios, mas, primeiro, têm de investir na literacia.

O edifício regulatório europeu para o mundo digital está em construção acelerada, tendo a cibersegurança como elemento central. Já é percetível que as empresas serão obrigadas a adaptar-se e que o tempo para o fazerem está a esgotar-se.

Vai ser um desafio, que para muitas empresas será gigantesco, mas terá de ter resposta. O processo de adaptação também pode ser uma oportunidade para repensar o negócio
e acelerar.

A segurança em ambiente digital também é uma questão cultural em Portugal. Falta preparação e trabalho em conjunto, destacam especialistas em evento do JE e da Cisco.

Com a cibersegurança associada à competitividade, estes especialistas deixaram conselhos para que as empresas sejam bem-sucedidas.

ais incidentes e mais sofisticados, promovidos por atores com maior capacidade, marcaram o último ano no ciberespaço português. O deafio das organizações é conseguir atualizar-se à mesma velocidade, para se defenderem. Não é fácil.

O setor segurador está a crescer de forma consistente, o que permite às companhias ganharem o músculo necessário para enfrentar os desafios gerados pela incerteza e pela mudança.

A inteligência artificial, os sensores IoT, os dados em tempo real e os programas informáticos de avaliação de informação de última geração permitiram às seguradoras melhorar a sua performance em todas as fases da cadeia de valor.

As palavras mais ouvidas dos gestores do setor segurador são incerteza e instabilidade. Constituem o principal risco e a nova realidade. Mas há mais: forças poderosas que vão provocar alterações no mercado, imediatamente e a prazo.

A evolução da Inteligência Artificial (IA) pode colocar em perigo o papel dos mediadores e a sua atividade. O aviso foi deixado por Miriam Nicolau da Costa, presidente da Associação FIF Portugal – Fórum Insurtech Fintech, nesta conferência.

Gonçalo Castro Pereira, vice-presidente da Gamalife, defende que toda a população quer viver mais e com melhor qualidade, mas frisa que não podem estar dependentes do Estado.

O papel interventivo do regulador é visto com bons olhos, mas o excesso pode colocar entraves. Quanto à literacia do risco, o setor financeiro “tem grandes responsabilidades”.