O nível de dados recolhidos e tratados pelo setor segurador tem uma expressão significativa quando comparado com outros setores de atividade. Uma das grandes mudanças que decorreu da inovação em curso prende-se com as novas oportunidades que foram surgindo para utilização desses dados, nomeadamente na fase de identificação e mensuração dos riscos. “Esta possibilidade de cruzar uma série de dados que outrora poderiam ser considerados quase irrelevantes veio potenciar a capacidade das seguradoras de definirem públicos-alvo para produtos específicos, reverem as condições de aceitação de riscos, seja em termos de preço (prémio), períodos de carência, coberturas aplicáveis, franquias”, diz Nuno Sapateiro, sócio da Abreu Advogados ao Jornal Económico.
Inovação e tecnologia determinam o futuro
A inteligência artificial, os sensores IoT, os dados em tempo real e os programas informáticos de avaliação de informação de última geração permitiram às seguradoras melhorar a sua performance em todas as fases da cadeia de valor.
