É nesse contexto que surge o Digital Operational Resilience Act (Lei de Resiliência Operacional Digital, DORA no acrónimo em inglês), um novo regulamento europeu que procura reforçar a resiliência operacional digital do setor financeiro.
A ideia é simples: garantir que todas as instituições financeiras, bem como prestadores de serviços tecnológicos críticos, adotem padrões elevados de cibersegurança e estejam preparadas para resistir a crises digitais.
Mas, olhando de perto, percebe-se que a ambição do DORA esbarra num problema central: exige “resiliência”, mas sem definir com clareza quais medidas concretas devem ser implementadas.
Ambição regulatória ou miragem de resiliência digital?
A transformação digital deixou de ser uma escolha para se tornar numa inevitabilidade. Bancos, seguradoras e gestoras de ativos são hoje inseparáveis das tecnologias de informação e comunicação.
