O bairro de Alfama, em Lisboa, vai ser alvo de uma das maiores obras de reabilitação urbana graças ao investimento de 22 milhões de euros da promotora portuguesa Pujolinvest.
O ‘Alfama 83’ será para uso totalmente habitacional daquele é o segundo bairro mais antigo da Europa e que contará com 13 apartamentos dividos por cinco pisos, com tipologias de T1 a T4 e dois duplex, tendo cinco apartamentos vistas para o rio Tejo e com preços que variam entre os 850 mil e os seis milhões de euros. Apesar da comercialização ter arrancado na quinta-feira, já existem três apartamentos reservados por clientes de naciolidade portuguesa.
“Dos cinco projetos que temos atualmente, os nossos clientes são 50-50 entre portugueses e estrangeiros”, refere José Pujol, presidente do Conselho de Administração da Pujolinvest.
Com uma área bruta de 3.100 m2, este empreendimento engloba espaços comuns de lazer e trabalho, como ginásio equipado, sauna, parqueamento de bicicletas, sala de reuniões e espaço de co-working. A arquitetura deste projeto em Alfama está a cargo do gabinete Entre Planos e a engenharia pela A2P, estando a sua conclusão prevista para o primeiro trimestre do próximo ano.
Carlos Patrício, administrador da Pujolinvest, considera que este projeto é mais uma aposta na reabilitação de edifícios históricos na cidade de Lisboa. “Em todas estas obras aliamos a paixão pela preservação e reposição do património histórico da cidade com a qualidade dos materiais e das tecnologias aplicadas”, refere o responsável.
A celebrar 60 anos de atividade imobiliária, a promotora tem como principais áreas de ação a promoção de reabilitação de edifícios históricos pós-pombalinos em Lisboa e a promoção de habitação no segmento alto no Estoril, Oeiras e Cascais.
Os cinco projetos (Duke Residences Saldanha, Sabóia 1257, Alfama 83, Aurea 72 e Hotel Figueira representam um volume de negócios de 120 milhões de euros.
“Temos mais dois projetos em negociação na zona do Campo Pequeno e Saldanha. Sabemos que este tipo de projetos não resolve o problema da habitação em Portugal, mas a nossa atuação é concentrada neste nicho de mercado e de aposta na reabilitação”, conclui José Pujol.