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“O ator que não larga o espelho acaba por limitar a sua liberdade”

Tirou o curso de formação no Actors Studio em Nova Iorque com Marcia Haufrecht. Trabalhou na Companhia de Teatro de Almada, sob a direcção de Joaquim Benite, em “Moliére” de Mikhail Bulgákov e “Filopópulus” de Virgílio Martinho.

Tirou o curso de formação no Actors Studio em Nova Iorque com Marcia Haufrecht. Trabalhou na Companhia de Teatro de Almada, sob a direcção de Joaquim Benite, em “Moliére” de Mikhail Bulgákov e “Filopópulus” de Virgílio Martinho. Integrou o elenco de muitos outros espetáculos e assinou, na Culturgest, a encenação do projeto “Entre Tantos na Cadeira”, de que também foi autora.

No cinema, depois de figurar na curta-metragem de Paulo Castro “O Criado Ostrowski”, participa em “Vale Abraão de Manoel de Oliveira.

Entre telefilmes e várias co-produções internacionais, destaque para a sua participação nas longas-metragens “A Comédia de Deus”, de João César Monteiro, “Tráfico”, de João Botelho, e “O Anjo da Guarda”, de Margarida Gil.

Foi distinguida com a Menção Especial de Melhor Actriz no Fantasporto, precisamente pela participação em “Anjo da Guarda”.

Teve diversos papéis de protagonista em telenovelas.

Em 2013 foi a vencedora dos Globos de Ouro como “Melhor Actriz Principal”, na categoria de Cinema com o filme “Florbela”, de Vicente Alves do Ó, longa-metragem com a qual arrecadou, também, os Prémios Sophia.

Entrou muito jovem na vida artística. Quais foram os maiores desafios no início?
Entrei para o curso de teatro profissional em 1990, ainda não tinha 16 anos e foi um curso de três anos. O desafio nessa altura era acreditar que a minha escolha teria continuidade no futuro e que eu seria capaz de exercer e viver da profissão.
Na altura era tudo diferente. Vim para Lisboa quando acabei o curso e fui deixando o meu currículo em todas as produtoras e companhias de teatro. Acabou por acontecer tudo gradualmente e no timing certo. Fui a castings e comecei a ser chamada.

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