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Dr. Bayard, a fazer amigos do peito em ponto de rebuçado desde 1949

Embora não revele o segredo da receita ou os números de faturação, Daniel Matias, neto do fundador, explica, em entrevista ao Jornal Económico, como a marca de rebuçados peitorais Dr. Bayard se mantém na crista da onda ao longo de várias décadas. E assume que o próximo desafio é chegar a consumidores mais jovens.

Em 1944, um médico francês ofereceu a Álvaro Matias, merceeiro e seu amigo do peito, uma lata de metal. Uma lata como forma de agradecimento: durante a Segunda Guerra Mundial, o médico viu-se obrigado a encontrar refúgio em Lisboa e foi Álvaro que o ajudou durante todo esse período. Essa lata guardava um presente, uma receita de rebuçados medicinais para a tosse e dor de garganta. Anos mais tarde, em 1949, Álvaro teve a lata de transformar aquele presente no seu futuro. Nasciam assim os rebuçados Dr. Bayard.

Como destaca a empresa, “mais do que um rebuçado, a Dr. Bayard são anos de histórias e de ligações familiares que se juntam num papel de embrulho que sabe a nostalgia”. Por outras palavras, “é um rebuçado que se derrete na boca e nos transporta para a casa da avó; que trincamos e nos faz ouvir a sua sábia voz a dizer que é o remédio santo para aquela tosse”.

Resumindo. São viagens ao passado. São regressos à infância. São provas de que os amigos do peito são os melhores. E que prosperam há várias gerações em Portugal. Como se pode comprovar pela entrevista exclusiva ao Jornal Económico de Daniel Matias, administrador, da terceira geração neste projeto empresarial único.

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