Esta é a conclusão do estudo “Hábitos de Jogo Online dos Portugueses”, realizado pela Aximage para a Associação Portuguesa de Apostas Online (APAJO) e que mostra que esta percentagem não desce desde 2022. Este é um dos sinais mais preocupantes deste estudo, de acordo com a perceção de Ricardo Domingues, presidente da associação. Como ilustração daquilo que a APAJO define como “falta de progresso” nesta temática, as marcas sem licença que já se destacavam na primeira edição do estudo, em 2019, continuam no topo de utilização neste último levantamento. No estudo que foi apresentado esta quinta-feira, é possível concluir ainda que este problema é ainda mais gravoso entre os mais jovens já que 43% dos apostadores online em Portugal, entre os 18 e os 34 anos, continua a fazê-lo em plataformas ilegais. Outro dado que levanta sérias preocupações e que está plasmado neste estudo: quatro marcas não licenciadas surgem no top-15 de operadores utilizados, à frente de empresas com licença para operar em Portugal. Outro aspeto do estudo está relacionado com o facto de utilizadores que recorrem a plataformas ilegais jogam de forma mais frequente e gastam mais. Para se perceber a disparidade, 6% de quem joga em operadores licenciados gasta mais de 100 euros por mês, enquanto que entre quem aposta em sites ilegais este número é 20% superior. O estudo foi realizado com base em 1008 entrevistas a indivíduos registados em plataformas de jogo online com prémios em dinheiro, entre os 18 e os 65 anos.
Jogo online: 40% apostam em sites ilegais
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Cerca de 40% dos portugueses continuam a apostar em plataformas online ilegais, de acordo com o estudo "Hábitos de Jogo Online dos Portugueses" realizado pela Aximage para a Associação Portuguesa de Apostas Online.