Tudo aumentou no início de 1976. O “Diário de Lisboa” anunciava os novos preços, logo no dia 2 de Janeiro, para que não existissem dúvidas. A gasolina “super” passava para 17$50 e a normal para 15$00, embora os turistas só pagassem 13$00, se não comprassem mais de 400 litros (faça-se a conversão para euros...), por resolução do Conselho de Ministros, porque “este ano se vê a braços com uma série de aumentos de bens essenciais de consumo como consequência da aplicação das medidas de austeridade do VI Governo”. Os selos das cartas subiam para 3$00, o arroz carolino de 1ª para 15$00, o bacalhau especial para 90$00 o quilo, o leite para 6$00 o litro, a bandeirada dos táxis para 6$00. Como curiosidade refira-se que no dia 31 de Janeiro de 1975, o Conselho de Ministros tinha aprovado o Orçamento Geral de Estado para 1976, com um défice previsto de 34 800 000 contos.