Há 14 anos que o chef Tanka Sapkota trabalha com a trufa branca de Alba, uma das iguarias gastronómicas mais valorizadas no Mundo. Fruto dessa quase ‘obsessão’, em novembro de 2018, foi investido, em Alba, no Piemonte, norte de Itália, com o grau de ‘Cavaleiro das Trufas de Alba e dos Vinhos da Região de Alba’, distinção que coube apenas a 20 pessoas em todo o Globo e que em Portugal é o único a ostentar.
Todos os anos o chef Tanka Sapkota traz de Alba a preciosa trufa branca para servir à sua clientela fiel em Portugal, tendo transformado o seu restaurante Come Prima, junto à Avenida Infante Santo, em Lisboa, num dos pontos de paragem obrigatória no roteiro mundial dos apreciadores deste produto único.
A trufa branca - Tuber Magnatum - tem uma época de colheita muito curta, entre novembro e dezembro. De aroma intenso e sabor único, é procurada por muitos apreciadores nesta altura do ano. Tanka Sapkota tem um fornecedor - na verdade, é um caçador - que lhe assegura este ingrediente raro e apreciado, que chega a atingir valores muito elevados no mercado mundial. Este ano, esse valor ronda entre os sete e os oito mil euros por quilo. No referido ano de 2018, o chef Tanka Sapkota conseguiu arrematar para Portugal uma trufa de 1,153 quilos, a maior da década na Europa.
Com todos estes pergaminhos, o chef Tanka Sapkota iniciou ontem um novo Festival da Trufa Branca no seu restaurante Come Prima, que este ano se vai prolongar até 4 de dezembro, apenas ao jantar e com reserva obrigatória.
Todos os pratos são servidos em doses individuais, sem partilha. Para este ano, o chef Tanka Sapkota propõe para entradas as alternativas entre ovos biológicos com manteiga e pão torrado e ovos biológicos cozidos a baixa temperatura, ambos devidamente acompanhados pela trufa branca de Alba. O mesmo para os primeiros pratos sugeridos, desde o risotto alla Parmigiana (arroz italiano com queijo Parmesão DOP) ao ravioli com recheio de queijo ricotta e fontina (queijo de leite de vaca de origem italiana) com manteiga, sem esquecer o tajarin (cabelo de anjo). A trufa branca de Alba é também o ingrediente chave do segundo prato, que fecha as opções deste menu, os escalopes de vitela muito jovem, fritos em manteiga, com acompanhamento tajarin.
Este ano, há ainda outra novidade a acrescentar a este chamariz irrecusável: música italiana ao vivo e a cores, com voz e acordeão do artista Donatello Brida. Mais uma razão para celebrar à mesa.
“Todos os anos chegamos a esta altura do ano e temos os nossos clientes cheios de expetativas sobre a ementa da trufa branca. Logo em setembro, começam a ligar e a reservar os seus jantares”, assegura o chef Tanka Sapkota, proprietário do restaurante Come Prima, o seu primeiro em Lisboa, que já celebrou 22 anos. É também dono dos espaços Casa Nepalesa, Il Mercato e Forno d’Oro.
“Este ano, quisemos celebrar como no festival da trufa branca de Alba, e achámos que a música italiana complementa na perfeição essa ideia de festa”, justifica o chef Tanka Sapkota.
O menu da trufa branca vai deliciar os apetites dos fãs até 4 de dezembro desde que passem pelo crivo apertado das reservas no Come Prima. Se não for um dos afortunados nesta edição, terá de ir sonhando até ao próximo ano e aproveitar as inúmeras outras hipóteses que a rica e variada carta do Come Prima lhe proporciona. Sim, porque aqui não é só a trufa branca que nos faz perder...