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X-men: Fénix negra Uma mutante dos “Tronos”

Já chegou aos cinemas portugueses a 12.ª longa-metragem do universo dos “X-Men”, desta vez protagonizada por Sophie Turner.

Já chegou aos cinemas portugueses a 12.ª longa-metragem do universo dos “X-Men”, desta vez protagonizada por Sophie Turner. Depois de a sua Sansa Stark chegar ao último episódio de “AGuerra dos Tronos” enquanto a nova rainha do Norte, em “X-Men: Fénix Negra” a atriz inglesa de 23 anos interpreta Jane Grey, uma das mutantes mais populares dos livros de banda desenhada,que vê os seus poderes exponenciados, para o bem e (mais precisamente) para o mal na sequência de um acidente durante uma missão de resgate a astronautas da NASA.
Contando com um gigantesco orçamento de 200 milhões de dólares que serviram para pagar um elenco recheado de estrelas - Jennifer Lawrence, MichaelFassbender e James McAvoy retomam os papéis de Mystique, Professor Xavier e Magneto - e incontáveis efeitos especiais, o até agora argumentista Simon Kinberg estreou-se na realização de longas-metragens sem conseguir convencer minimamente os críticos, que vergastaram “X-Men: Fénix Negra” de forma impiedosa, comparando-o muito desfavoravelmente com alguns dos filmes anteriores da saga da Marvel - sobretudo o muito elogiado “Logan”, lançado em 2017, que mostrava Hugh Jackman como umWolverine envelhecido e em busca de redenção.
Para Sophie Turner, que ainda há poucas semanas viu terminar a série televisiva mais marcante da década, o desafio de interpretar Jane Grey foi encarado como a chance de tirar partido de uma elevada popularidade que não raras vezes desaparece mais depressa do que seria antecipável. Para melhor dar resposta à personagem, cujos novos poderes conduzem a uma mudança de personalidade que põe em risco a sobrevivência do grupo de mutantes e do mundo inteiro, trabalhou de perto com especialistas em saúde mental. Até porque um trauma de infância reprimido por Jane Grey torna tudo muitíssimo mais complicado.
Mais agradável espera a Disney que, não obstante as péssimas críticas, seja a reação do público e as receitas de bilheteira daí decorrentes, até porque os negócios multimilionários que levaram à compra da Marvel e da Fox exigem a obtenção de receitas igualmente multimilionárias. E é por isso que o estúdio fundado porWalt Disney conta que se volte a repetir a tendência habitual nos filmes dos “X-Men”, desde sempre habituados a dependerem sobretudo da faturação nos mercados internacionais. Aliás, só ontem “X-Men: Fénix Negra” terá conseguido arrecadar 12 milhões de dólares nas salas de cinema chinesas.

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