GINT RUBRO uma história com sotaque de Trás-os-Montes

E um verdadeiro London Dry Gin, feito ao rigor das regras, álcool de cereal, uma só destilação, respeito pelos graus de destilação”, explica ao Jornal Económico Tiago Sanchez, fundador e master distiller da produtora de Guilhabreu, em Vila do Conde.
O Rubro é o único Navy Strength português – o que quer dizer que tem mais de 57% de álcool, aliás, tem 58%, muito acima do standard da indústria, que anda entre os 35% e os 43%, chegando aos 50% nos preparados mais robustos que alguns produtores disponibilizam. Este teor alcoólico “confere características que os mais fracos não têm, tais como os perfis aromáticos, complexidade do palato e a resistência à diluição”, diz Tiago Sanchez.
É produzido com zimbro, semente de coentro, raiz de angélica, cassia, casca de laranja doce, flor de sabugueiro, noz moscada e cravinho, mas tem ainda uma outra característica que o distingue dos demais, que é a casca de Figueira. “É na casca da árvore que está o aroma que se respira quando nos sentamos debaixo de uma figueira no verão. Este aroma é-me muito pessoal porque transporta-me para a minha infância, em Trás-os-Montes, onde passava verões. É um botânico que este gin tem e que mais nenhum tem”.
Todas estas características chamaram a atenção da Bentley, que decidiu incluir o GinT Rubro entre os produtos de luxo com que está a celebrar o seu centenário, com direito a espaço na revista única produzida especialmente para comemorar a efeméride e que é hoje apresentada, em Londres, na mesma cidade onde o GinT Rubro foi apresentado, há exatamente um ano, na Junipalooza London, um dos maiores eventos mundiais dedicados ao gin.
O GinT Rubro posiciona-se como premium, mas com um preço ainda bastante longe dos 221 mil euros que custa, em Portugal, a versão base do Bentley Bentayga, o modelo mais modesto proposto pelo construtor britânico.