Corrupção, evasão fiscal, burocracia excessiva, sistema judicial ineficiente, problemas demográficos, tensão norte-sul e dificuldades em cumprir as regras da zona euro. Os “sete pecados capitais” da economia italiana identificados por Carlo Cottarelli, um antigo responsável do Fundo Monetário Internacional (FMI) que em 2018 chegou a ser chamado por Sergio Mattarella para formar um governo tecnocrata, podem muito bem ser o maior desafio da carreira de Mario Draghi ou a jóia da coroa, se os conseguir ultrapassar para implementar o plano de recuperação transalpino e voltar a pôr a economia no trilho do crescimento.