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Recuperação Italiana: Os sete pecados capitais que Draghi precisa evitar

Entrou para a história da zona euro como o banqueiro central que salvou a moeda única e desde fevereiro tem a complexa missão de colocar em marcha a recuperação da economia italiana. A execução de um dos mais avultados planos de fundos europeus, a que se aliam fundos nacionais, é um dos grandes desafios de Mário Draghi, mas os analistas estão optimistas. O principal desafio será responder aos problemas estruturais italianos, como a justiça, num cenário onde os mercados financeiros também serão “árbitros”.

Corrupção, evasão fiscal, burocracia excessiva, sistema judicial ineficiente, problemas demográficos, tensão norte-sul e dificuldades em cumprir as regras da zona euro. Os “sete pecados capitais” da economia italiana identificados por Carlo Cottarelli, um antigo responsável do Fundo Monetário Internacional (FMI) que em 2018 chegou a ser chamado por Sergio Mattarella para formar um governo tecnocrata, podem muito bem ser o maior desafio da carreira de Mario Draghi ou a jóia da coroa, se os conseguir ultrapassar para implementar o plano de recuperação transalpino e voltar a pôr a economia no trilho do crescimento.

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