“Este é o nosso sonho, ainda está por fazer mas vai ser feito”. Ricardo Oliveira, presidente da Federação Portuguesa de Padel, revelou, em entrevista ao JE, que a edificação da “Cidade do Padel” (para a qual já existe projeto apresentado e terreno atribuído) seria um “grande desafio” e a “cereja no topo do bolo” para esta modalidade. Na liderança da Federação há nove anos, Ricardo Oliveira sublinha ao JE que esta valência será edificada no Jamor sendo que já existem protocolos assinados com a Câmara Municipal de Oeiras e um terreno destinado para o efeito. “Queremos fazer lá uma Cidade do Padel com 16 ou 18 campos, valências que nos permitam receber os estágios das seleções, onde vão ser jogados os campeonatos nacionais, treinos diários, receber os miúdos das escolas e desenvolver uma progressão da modalidade a pensar na fisioterapia, árbitros e treinadores. Queremos um centro por onde passe todo o padel, dos miúdos até à alta competição”, revelou Ricardo Oliveira ao JE. E afinal, o que falta para que a Cidade do Padel ainda não tenha saído do papel? Este líder federativo salienta que a intenção passa por ultrapassar todas as burocracias, “apesar de ser fácil trabalhar com esta autarquia”, garantir a aprovação do projeto para que se avance para a fase de concurso, financiamentos e execução da obra. Ricardo Oliveira reforça que este é o projeto que gostava de colocar em marcha antes deixar a Federação porque, de acordo com a sua visão, “Portugal precisa de um centro desportivo deste nível como Paris fez com o golfe”.