Estamos perante um veículo com estatuto. O novo Evoque é um Range Rover, vai na segunda geração e ninguém lhe tira a nobreza do ADN. Sóbrio, avassalador no desenho e na performance, irreverente e sobretudo um “bon vivant”. Falamos de um automóvel e não de uma pessoa. Tecnicamente o resultado é irrepreensível, exceto no consumo de gasolina. Esta versão eletrificada com autonomia média de 55 quilómetros permite fazer um bom número para a marca publicitar o consumo mas quando acaba o motor elétrico a parte térmica começa a puxar e rapidamente percebemos que este não é um carro para todos os bolsos. Sem se arrogar de exclusivo e único o Evoque conseguiu ao longo dos anos e com as várias edições deste modelo conquistar um público que quer o clássico da Range Rover e o sofisticado de uma marca italiana ou alemã. O Evoque é o somatório de todos aqueles atributos e que são percetíveis nos vários dispositivos ao nível da assistência ao condutor com os sensores de estacionamento, a assistência à manutenção de faixa, a travagem de emergência, o limitador de velocidade adaptativo, a distribuição eletrónica da força de travagem ou o sensor de passagem a vau para aqueles que se aventuram fora de estrada. Este permite superar sem dificuldade 53 cm de altura de água.