Lucy Flores, Amy Lappos, D.J. Hill, Caitlyn Caruso, Ally Coll, Sofie Karasek, Vail Kohnert-Yount e Alexandra Tara Reade são oito mulheres que têm uma coisa em comum: todas elas acusaram em determinada altura das suas vidas o atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de algum tipo de assédio sexual, invasão da intimidade ou quebra do espaço vital. O caso de Alexandra Tara Reade foi o mais problemático: ex-funcionária do gabinete de Biden no Senado entre dezembro de 1992 a agosto de 1993, acusou-o de a ter tocado e de lhe ter proposto um encontro ocasional algures fora do Congresso dos Estados Unidos. Apesar da falta de consistência das declarações – com pormenores a serem sucessivamente diferentes todas as vezes (e foram muitas) que Tara Reade voltava a contar a história – Biden teve que olhar de forma séria para o problema ao longo da campanha de 2020 para a presidência, o que o obrigou a multiplicar-se em declarações (algumas delas em vídeo) onde sem vacilar negava qualquer envolvimento em cenários que pudessem configurar qualquer tipo de predação sexual.