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Fuerteventura: Em Fuerteventura, o queijo é rei e as cabras são rainhas

Uma ilha vulcânica e com muito património histórico onde o clima tropical encerra inúmeros tesouros, também gastronómicos, e muitas oportunidades de lazer. Um percurso que passa por um parque zoológico que protege espécies em vias de extinção e termina com uma viagem de ferry boat a Lanzarote.

Viajar até à ilha de Fuerteventura, na parte oriental das Canárias, é viajar no tempo. É viajar na História a uma ilha vulcânica que se encontra emergida há 22 milhões de anos. Trata-se duma das ilhas mais antigas do mundo e, como tal, a primeira do arquipélago canário: entre os anos 600 e 500 a.C. a cultura berbere ali chegou e os fenícios e cartagineses já conheciam as Canárias. Em dimensão, esta é a segunda maior ilha e a menos povoada. É uma ilha muito natural, quase intocável no que tem de primordial: as suas extensas areias e reservas doiradas, as suas falésias ocres e enseadas, um conjunto de 150 praias num raio de 70 km – muitas com dunas – e imensas montanhas amplas (antigos vulcões) que circundam toda a ilha. A 100 km do noroeste africano (costa de Marrocos), sente-se e respira-se o ambiente tropical desse continente (clima seco e abafado). E isso acontece durante todo o ano, não somente nos meses de verão, sendo estável de calor (mais de três mil horas de sol por ano) e com chuvas quase inexistentes, fazendo com que Fuerteventura e todas as Canárias sejam um dos destinos turísticos mais atrativos do mundo. Aliás, a época alta no turismo local é novembro, com os hotéis cheios, ocupados essencialmente por visitantes do Norte da Europa e de outros países frios.

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