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O tempo dos Beatles

"Let it Be” não foi o canto do cisne dos Beatles. Porque não era uma canção triste. Mas era a canção do adeus, apesar do seu otimismo.

"Let it Be” não foi o canto do cisne dos Beatles. Porque não era uma canção triste. Mas era a canção do adeus, apesar do seu otimismo. Por isso ela, e o álbum (o último do grupo de Liverpool), é tão recordada e venerada. Até porque surgiu pouco depois de ter sido anunciada a dissolução do grupo. Simbolizou o fim do quarteto de Liverpool. Cada um dos seus membros seguiria, a partir daí, o seu caminho muito próprio. Por outro lado a canção é recordada porque tinha uma perspectiva otimista do futuro: dizia, para quem os queria escutar, que o melhor era atirar os problemas para trás e seguir em frente. Era o que eles iam fazer. As canções foram gravadas antes das que foram incluídas em “Abbey Road” e o clima entre John, Paul, George e Ringo já era tóxico. Afinal “Let it Be” era para se ter chamado “Get Back”. Não foi, claro. Mas, ainda hoje, este registo é um momento culminante na carreira dos Beatles. Fechou-se uma porta e abriram-se quatro janelas. Agora, conhecendo a profunda relação da Raymond Weil ao mundo da música, compreende-se esta edição muito especial dentro da coleção Maestro.

Na verdade, entre as novidades agora lançadas no universo Maestro destaca-se esta quarta edição em honra dos Beatles. Surge numa caixa de 40mm de diâmetro de aço inoxidável este Maestro “Let It Be” e inspira-se, claro, no último álbum da banda pop/rock, editado em 1970. Como pormenor muito interessante, refira-se que pela primeira vez a edição limitada Maestro recebe um movimento em esqueleto, revelado por um recorte figurativo e subtil do Reino Unido. A imagem do relógio joga com o contraste entre o mostrador de antracite e os ponteiros e índices em ouro rosa, em particular às quatro horas. O índice de quatro bastões representa os quatro membros dos The Beatles, centrado na cidade de Liverpool, berço da banda.

Lançada em 2010, a colecção Maestro da Raymond Weil é uma celebração da relojoaria suíça e uma ode à virtuosidade da música clássica. Estas peças têm em comum a beleza dos movimentos de corda automática com uma reserva de marcha de até 38 horas. Esta nova coleção conta agora em Portugal com três novidades de senhora, quatro masculinas e ainda uma edição tributo aos The Beatles. Para celebrar estas novidades e a intrínseca ligação da marca suíça ao universo musical, a Raymond Weil convidou o designer italiano Luca Hugo Brucculeri, famoso pelos seus trabalhos de vitrinismo, para criar montras para a marca em Portugal, que podem ser vistas nos agentes oficiais da marca.
Nas peças femininas, destaque para as peças com fases da lua e para os mostradores delicados de 33mm de diâmetro, numa caixa de aço inoxidável em PVD ouro rosa. Uma janela de data discreta às três horas e ponteiros azuis que contrastam com o mostrador madre-pérola, e os seus índices de algarismos romanos ou árabes denotam uma ode a relógios elegantes e poéticos.

As peças masculinas de caixas de 40mm de diâmetro destacam-se pelos seus mostradores de cores fortes, como cor-de-rosa, cinza e preto mate que contrastam com as cores dos seus índices e algarismos, tanto em algarismos romanos como árabes. A janela aberta para o movimento do relógio é outra das novidades. As braceletes que equipam estas novidades estão disponíveis em pulseira de aço inoxidável bicolor em PVD ouro rosa e correia de pele com padrão de crocodilo, em azul-escuro e preto. E, claro, há sempre a hipótese de ver e usar estes relógios, enquanto se escutam os Beatles. Especialmente, num momento de otimismo como é “Let it Be”. Que é um adeus e um recomeço rumo ao futuro.

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