Irreverente e divertido com a cilindrada q.b. para o equilíbrio entre o prazer e a segurança. Tração traseira, motor dianteiro e precisão da caixa de velocidades dão o toque de Midas neste pequeno/grande Mazda. Fácil de manobrar e estacionar, resolve as situações em cidade. A marca japonesa gosta de realçar o que tem de melhor sempre que lança uma nova geração de modelos de sucesso e o MX-5 não foge à regra. Chama-lhe KPC ou Kinematic Posture Control e que mais não é do que um algoritmo que permite reconhecer a diferença de velocidades entre as rodas traseiras em curva, e “aplicando ajuste de travagem instantâneos e ligeiros na roda interior”, adianta o construtor em nota. Na prática sente-se que o veículo está agarrado à estrada pois o sistema “impede a elevação do conjunto”, ao mesmo tempo que suprime o rolamento da carroçaria e isso reflete-se na estrada, como dissemos, desde que a rodovia seja exigente e o condutor se vislumbre que a força G que consegue retirar desta viatura. Este componente passou a ser incorporado de série.
Em termos de interior nada a acrescentar àquilo que é um estilo com sucesso. No nosso veículo de ensaio com versão soft-top temos uma cor exterior nova, num platinum quartz, com capota em lona dark blue e estofos terracotta. Em termos de exterior a marca realça as novidades ao nível do design Kodo com novas cores da carroçaria, e na introdução de mais níveis de segurança como seja o pacote i-Activsense, a par de sistemas de apoio à condução, de conetividade e de conforto. A nível de condução o novo MX-5 recebe o Mi-Drive que permite selecionar diferentes modos de condução. O modelo experimentado, de 132 cv de potência e caixa manual, reage bem às diferentes estradas, embora não seja aconselhável a condução em estradões mal conservados devido ao baixo perfil do veículo. E embora o MX-5 a gasolina na versão 2022 traga novidades para os adeptos deste tipo de veículo de dois lugares, rápidos e reativos, o futuro estará na potência elétrica.
A Mazda anunciou o Mazda 2 Hybrid, que resulta da junção de um motor a gasolina de 1499 cc e um motor elétrico de 59 kW, que resulta numa potência combinada de 116 cv. Na condução normal, o arranque é feito em modo elétrico e depois a potência é repartida entre os dois motores, com a energia cinética da desaceleração e travagem recuperada como energia elétrica e armazenada na bateria. Alcança uma velocidade máxima de 175 km/h e reage dos zero aos 100 km/h em 9,7 segundos. Uma nota relevante da marca: o Mazda2 Hybrid resulta da colaboração entre a Mazda (MMC) e a Toyota Motor Corporation (TMC). Este veículo já está disponível em Portugal com um preço base pouco acima dos 24 mil euros.