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“O pior legado é o sacrifício dos serviços públicos e do investimento”

Daniel Bessa encontra “sinais de encapotamento” de algumas decisões que vão no sentido contrário àquilo que são as grandes linhas do Governo, como o aumento do IRS a pagar no próximo ano.

Daniel Bessa, antigo ministro da Economia de António Guterres mas muito crítico da Geringonça, afirma que os empresários têm pouco de que se queixar do Orçamento do Estado: afinal, o fim do PEC, uma medida do PCP, enfatiza, deixa 100 milhões de euros do lado da economia real. E, se admite encontrar sintomas de eleitoralismo, eles são, na sua ótica, minudências que pouco ou nada valem em termos efetivos. Pior que isso, encontra sinais de ‘encapotamento’ de algumas decisões que vão no sentido contrário àquilo que são as grandes linhas do Governo. Uma delas é a que determina que haverá um aumento do IRS a pagar em 2019. E Daniel Bessa – que acha que o crescimento previsto do PIB está muito “salgado” – antecipa que tudo isto serve para Mário Centeno poder um dia ser chamado o ‘Senhor zero%’.

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Especial OE 2019