A confirmar-se o défice de -0,2% do PIB no próximo ano, ao mesmo tempo que aumenta as pensões e os salários da Administração Pública, ou reduz o défice tarifário e as propinas no Ensino Superior, o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) dificilmente poderá não ser interpretado como uma vitória política do Governo liderado por António Costa. Por um lado, assegura a consolidação orçamental - “o melhor défice em 40 anos”, como enalteceu ontem o ministro das Finanças, Mário Centeno. Por outro lado apresenta “boas notícias”, isto é, medidas populares, em ano de eleições europeias, regionais e legislativas.