Como era o Portugal rural (mas também urbano), o país que não se via do Rossio e de São Bento, durante as décadas de 40 a 60 do século XX? Era um mundo pobre, feito de dor e sofrimento, escondido pela “saudade” e pelo fado.
Durante esses anos Artur Pastor (1922-1999), na altura técnico do Ministério da Agricultura, fotografou milhares de pessoas, nos mais diferentes ambientes, de norte a sul, no interior e no litoral.
São imagens repletas de beleza, captadas pelo homem que utilizava uma Rolleiflex, e que no encantador preto e branco encontrou a alma de um povo.
O seu acervo está nas mãos do Arquivo Municipal de Lisboa.
A exposição “Artur Pastor- O Povo no Panteão” pode ser vista no Panteão Nacional até 4 de Fevereiro de 2022.