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Nuno Villa-Lobos: reformar o Estado “é sobretudo coragem”

Para o presidente do Centro de Arbitragem Administrativa, um Estado eficaz é uma exigência de cidadania e um excelente antídoto contra aventuras populistas.

Mais que uma escolha política decorrente da constatação do envelhecimento de decisões necessariamente datadas, “as reformas são escolhas de futuro, são apostas na confiança, são compromissos com as próximas gerações”, referiu Nuno Villa-Lobos, presidente do Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD). Aparentemente pouco interessado em manter um discurso embutido na mediania, Nuno Villa-Lobos é de opinião que não deve ser a urgência – fonte de precipitação – a determinar a ‘boa hora’ da reforma do Estado, mas precisamente o contrário: “é a estabilidade” que abre uma janela de oportunidade para a mudança, ficando à inteligência do Estado, ou de quem na altura por lá estiver, não deixar passar a oportunidade.

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