Skip to main content

É preciso mais tecnologia e menos ideologia, mas com cuidados especiais

A reforma do Estado não tem necessariamente de ser ideológica. Deve ser, diz Álvaro Beleza, tecnológica. Mas Luís Pais Antunes aconselha cuidados:a ineficiência não pode ser transferida.

Álvaro Beleza, presidente da SEDES, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, quer, quando se debate a reforma do Estado, “menos conversa e mais ação”, principalmente porque se sabe que “a reforma do Estado é dolorosa”. Sendo certo que “o diagnóstico está feito”, é preciso avançar propostas concretas – partido de uma base de algum modo surpreendente: “a ferramenta essencial é a digitalização” e não a ideologia. Quanto ao concreto, “simplificar os impostos: acabar com benefícios fiscais, tornar o sistema mais acessível, mais justo”, dado que “a complexidade das coisas ajuda quem tem poder”, é uma boa base de trabalho. “A reforma fiscal é fundamental”.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico