O último ano tem sido aterrador para a Novo Nordisk. A empresa farmacêutica dinamarquesa, que tem o seu core business nos medicamentos para o tratamento da diabetes e da obesidade, caiu em bolsa 64,8%, trazendo o seu valor de mercado (market cap) para os 239,4 mil milhões de dólares (209,3 mil milhões de euros).
2025 também não tem trazido boas novas para a organização tendo em conta que foi forçada a mudar o seu CEO, em maio. O colapso assumiu uma maior magnitude esta semana. Na terça-feira a farmacêutica anunciou um corte na perspetiva de vendas e de lucro operacional para este ano curiosamente no mesmo dia em que foi conhecido o seu novo CEO, Maziar Mike Doustdar, que entrou num ‘barco ainda a meter água’.
A perspetiva de vendas da empresa, para este ano, baixaram de um crescimento de 13%-21% para 8%-14% e a subida no lucro operacional baixou de 16%-24% para 10%-16%. Isto fez com que as ações da Novo Nordisk desvalorizassem 28,1% entre terça-feira e quinta-feira. A empresa culpou as ‘cópias’ de medicamentos, baseados na oferta da Novo Nordisk, por este corte na perspetiva de vendas e de lucro operacional. Tudo somado desde o início do ano a farmacêutica já acumula uma desvalorização de 49,9% e no espaço de um ano já afundou 64,8%.
Novo Nordisk emagreceu em 60% do valor num ano
A farmacêutica dinamarquesa reduziu a sua perspetiva de crescimento de vendas para 8%-14% e a subida do lucro operacional para 10%-16%
