As eleições internas no PSD e no CDS-PP vieram definir a estratégia política dos dois maiores partidos da direita após o descalabro nas legislativas de 2019. Enquanto no PSD os militantes optaram pela continuidade ao reelegerem Rui Rio nas ‘diretas’, no CDS-PP deu-se preferência, no congresso realizado no passado fim-de-semana em Aveiro, à mudança protagonizada por Francisco Rodrigues dos Santos. Mas sairão o centro-direita e a direita reforçados? Os politólogos contactados pelo JE mostram-se pouco otimistas e acreditam que o PS será o principal beneficiário da aparente “inércia” ideológica à sua direita.
Novo balanço de poder no centro e na direita não assusta socialistas
Políticos concordam que a continuidade no PSD e a renovação no CDS-PP não alteram circunstâncias e contribuem para que António Costa e o PS possam ambicionar três legislaturas consecutivas.
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