O peso dos mercados externos no negócio da Tangível é já de 27%, revelou a empresa especializada em usabilidade e human centered design.
Para 2024, o objetivo é claro: reforçar a presença na América do Norte e no Médio Oriente. André Carvalho, co-CEO do Grupo Tangível, explica que a “recetividade tem sido boa”.
“Percebemos que uma consultora especializada em UX, com 19 anos de experiência e com cerca de 150 profissionais é diferenciadora. Por isso, a recetividade tem sido boa. Os concorrentes habitualmente são agências de menor dimensão, mesmo em países com elevada maturidade em UX”, refere, citado em nota de imprensa.
Na carteira de clientes da Tangível listam-se a operadora de Angola Unitel e a multinacional Amdocs, fundada em Israel e sediada nos Estados Unidos, entre outros grupos da Alemanha, Espanha, França, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos.
De acordo com o mesmo responsável, o grupo tem “trabalhado com várias empresas estrangeiras na área de FinTech e HealthTech”.
“Estamos a ser bem recebidos tanto em países com mais maturidade em UX do que Portugal, como o Reino Unido e países nórdicos, como em países de grande crescimento económico e crescimento na área de UX, como o Médio Oriente”, acrescenta André Carvalho.
Em declarações ao JE, José Campos e André Carvalho, co-CEOs do Grupo, refere que, apesar de os últimos anos terem sido “difíceis para o sector tecnológico, em particular 2023, o grupo Tangível continuou a crescer devido ao seu know-how acumulado de 19 anos e a proposta de valor diferenciada, face à concorrência, habitualmente mais generalista ou de menor dimensão”.
“O foco na experiência do cliente, no qual nos especializamos, nunca abrandou. As organizações já começam a compreender muito bem os benefícios que o investimento em UX traz ao seu negócio”, sublinham. A aposta na inovação é um dos pontos-forte do grupo. “Temos inovação no nosso ADN, e UX é uma área com constante evolução. A Tangível procura sempre liderar essa evolução, e destaca-se em algumas áreas que lhe permitem ser reconhecida como Inovadora COTEC, tais como elevado nível de desempenho e de solidez financeira, intensidade de I&D, exportação, entre outras”, acrescentam. Este investimento é, segundo os executivos, “importante” para a expansão para mercados internacionais. “Temos comprovado repetidamente que estamos num patamar alto, ao nível de empresas de outros mercados com maior maturidade em UX que o nosso”, finalizam.
