Skip to main content

“Esta é uma profissão em que é preciso suar, chorar, mas também ter sorte”

O italiano, de 55 anos, radicado em Portugal desde os 15, está em digressão com a peça “Amado Monstro”, na qual, além de intérprete, é o responsável pela adaptação para português. Integra ainda o elenco do remake de “O Pai Tirano”, que estreia este ano e será também uma mini-série na SIC, em 2022. Mas é como argumentista que mais se “realiza na totalidade enquanto artista”. É nesse papel que define assim: “Só sou eu, ideias, histórias e um teclado de computador. Tudo depende só de mim até chegar a um palco ou a um plateau.”

Marcantonio de Carlo anda “na estrada” a fazer o que mais gosta: representar. A peça que leva consigo é “Amado Montro”, a adaptação da obra com o mesmo nome, do reconhecido romancista espanhol Javier Tomeo. Conta a história de um homem que, subjugado pela mãe, só aos 47 anos se candidata ao primeiro emprego, guarda noturno da garagem de um banco. Durante a entrevista, liderada pelo diretor de recursos humanos, os dois homens descobrem que ambas as mães são possessivas, criando uma empatia pouco esperada neste tipo de situações. Porém, ambos têm algo a esconder, tanto no passado, como no presente. A tradução da peça para português foi feita por Marcantonio Del Carlo, que também assina, desta vez a duas mãos com João Didelet, a encenação e a direção plástica. Ainda em 2021 vai também estar presente na nova versão do filme histórico “O Pai Tirano”, que tem estreia prevista para o final do ano e que vai ter duas versões, uma em formato filme, para cinema, e outra em minissérie para televisão, que será exibida em 2022 na OPTO SIC.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico