O ano de 2026 terá várias eleições que – antes de 2027, esse sim decisivo – será indutor da capacidade da extrema-direita manter a dinâmica, já registada nos anos mais recentes, de ‘assalto’ ao poder dos partidos tradicionais. “No continente europeu, as eleições parlamentares na Eslovénia, agendadas para março, serão o primeiro ensaio para o ‘assalto das direitas’ ao poder”, refere Tiago André Lopes, professor de Relações Internacionais e membro do Observatório Eleitoral do CEJEIA, da Universidade Lusíada, em declarações ao JE. “O Movimento Liberdade (centro-esquerda) dificilmente vencerá as eleições, mas ainda não é certo se a direita pró-Europa terá força suficiente para governar sem o apoio de partidos como o Partido da Confiança (extrema-direita). As mudanças políticas nas vizinhas Eslováquia e Chéquia terão impacto na Eslovénia? Provavelmente sim”.
Eleições em 2026: extrema-direita tenta consolidar posições
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Eslovénia, Hungria, Suécia e Letónia são, na Europa, os países com eleições marcadas para 2016. O bloco tenta escapar, aparentemente com pouco sucesso, ao crescimento da extrema-direita. Fora da Europa, Israel e Brasil estão no centro das atenções.