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"É dramático reter mão de obra", alerta CEO do Grupo Costa Nova

Os problemas em torno da habitação afetam o sector da cerâmica, sublinha Miguel Casal, CEO e fundador do Grupo Costa Nova, ao podcast "JE Entrevista". O grupo inaugurou a nova unidade fabril esta quarta-feira, fruto de um investimento de 14 milhões de euros que resulta na criação de 150 postos de trabalho.

Ouça e acompanhe o podcast "JE Entrevista" em:

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O grupo Costa Nova Indústria, sediado em Vagos, distrito de Aveiro, inaugurou esta quarta-feira uma nova unidade fabril, resultante de um investimento de 14 milhões de euros para a Grestel, empresa que comemorou este ano o 25º aniversário e que faz parte do do grupo, operando no sector da cerâmica de grés.

A cerimónia de inauguração contou com a presença da Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial.

Segundo o Grupo Costa Nova, a nova "Ecogres-Cerâmica Ecológica é uma das fábricas de grés fino mais sustentáveis do mundo que produz artigos de mesa, forno e acessórios de servir a partir de uma matéria-prima reciclada, num edifício que gera a maior parte da energia que consome, projetado e equipado de acordo com as melhores práticas ambientais".

O novo espaço tem 16 mil metros quadrados de dimensão e encontra-se localizado na Zona Industrial da Mota, em Ílhavo, também no distrito de Aveiro. Vai permitir a criação de 150 postos de trabalho.

Ao "JE Entrevista", o CEO e fundador do Grupo Costa Nova, Miguel Casal, salienta que, embora seja fácil contratar, o Grupo enfrenta uma situação "dramática" para reter mão de obra. Na base dessa dificuldade está o problema de assegurar habitação própria a quem chega à região.

No entanto, este não é o único desafio para um sector que tem ainda que lidar com a crise energética e com as restantes consequências dos conflitos que se vivem na Ucrânia e Israel. Tudo para ouvir no podcast "JE Entrevista".