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Declarei a Guerra que Não Queria Como um alemão viu Lisboa

Às seis horas da tarde do dia 9 de Março de 1916, o então Embaixador alemão em Portugal, Friedrich Rosen, envergando sobrecasaca e chapéu alto negros, entregava no Ministério dos Estrangeiros, aonde chegara numa carruagem de praça, a comunicação da declaração de guerra do Império alemão ao nosso país.

No dia seguinte, esta declaração seria comunicada à imprensa – “Diário de Notícias” e “O Século” davam conta, sem grandes certezas, de um rompimento de relações – e o Embaixador abandonaria Portugal, munido dos devidos salvo-condutos. Na despedida, na estação do Rossio de onde partia, em comboio especial, a delegação alemã, um funcionário do Ministério entregava à mulher do Embaixador, em nome do Governo português, um ramo de “flores magníficas”.

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