A Century 21 Portugal registou uma faturação de 104 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que significou um aumento de 33,6% face ao período homólogo de 2024, com um preço médio de transação de 264 mil euros.
Neste período, a empresa registou mais de 15 mil transações de venda, com um volume superior a 3,6 mil milhões de euros e 4.200 arrendamentos, que corresponderam a aumentos de 15%, 28% e 6%, respetivamente.
Analisando apenas o terceiro trimestre, a mediadora realizou 5.245 transações de venda e 1.516 contratos de arrendamento, registando aumentos de 3,3% e 11,1%, face ao mesmo período de 2024.
Entre julho e setembro, a Century 21 Portugal atingiu um volume total de vendas de 1,32 mil milhões de euros, numa subida homóloga de 21%, com o o preço médio das casas a subir para 264 mil euros.
“O mercado está a estabilizar, não porque não há procura, mas porque o rendimento disponível das pessoas não estica mais e estamos a entrar naquela linha de resistência, de até onde é que as pessoas estão dispostas a ir para conseguirem comprar a casa que precisam”, diz ao Jornal Económico (JE), Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.
Para o CEO, o valor médio das casas em venda continua a condicionar a concretização dos negócios e ainda existe alguma resistência dos consumidores em ajustarem os seus critérios de pesquisa, para adquirirem os imóveis que estão no mercado ajustados ao seu poder de compra.
Ricardo Sousa, salienta que a combinação de financiamento com a taxa de esforço das pessoas é o que está a limitar o mercado e acredita que até ao final do ano vai continuar a condicioná-lo.
“Cabe à política, à ciência e aos media a frontalidade para admitir que não há soluções rápidas para aumentar a oferta acessível e a habitação social nas áreas mais pressionadas. É urgente atualizar códigos de construção, industrializar o setor, reforçar a mobilidade urbana e criar um mercado de arrendamento robusto, previsível e com segurança jurídica”, conclui.
Century 21 Portugal já faturou mais de 100 milhões de euros
                                                    
                    
                
                
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            Até setembro, a mediadora fez mais de 15 mil transações, com um volume de 3,6 mil milhões e 4.200 arrendamentos, com aumentos de 15%, 28% e 6%, respetivamente, face ao período homólogo do ano anterior.
