Ramiro Brito, empresário bracarense e CEO do Grupo Érre, é o novo presidente da Associação Empresarial do Minho (AEMinho). Ocupava o cargo de vice-presidente e decidiu avançar, como candidato único, para as eleições que decorreram, em Assembleia Geral, no passado dia 30 de abril, nas instalações do IPCA (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave), em Braga.
No podcast “JE Entrevista”, o sucessor de Ricardo Costa, do Grupo Bernardo da Costa, na liderança da AEMinho, salienta que pretende ver cumprido, no próximo triénio correspondente ao seu mandato, grande parte do programa do Governo. “Nós batemo-nos muito por uma redução efetiva da carga fiscal sobre o trabalho e esperamos que ela se concretize”, realça, acrescentando também a importância estratégica de um novo rumo, concedido às empresas, para que possam investir e expandir-se.
Defende ainda a promoção de “melhores condições de trabalho” para os colaboradores das empresas, esperando que haja essa correspondência “ao nível da legislação laboral”. Lembra, contudo, que as empresas e os agentes económicos “não podem apenas esperar”. “Têm que ser proativos; têm que induzir caminhos; têm que opinar; têm que influenciar e ajudar os próprios políticos a tomarem opções”. O novo presidente da AEMinho assume que devem ter voz ativa porque “são, na verdade, os verdadeiros dinamizadores da economia, os verdadeiros geradores de riqueza”. Ramiro Brito lidera os novos órgãos sociais da AEMinho, sucedendo a Ricardo Costa (Grupo Bernardo da Costa) que passa a ser o presidente do Conselho Geral. A nova comissão executiva é alargada a oito elementos e conta agora com Ricardo Salgado (DSTelecom) como primeiro vice-presidente, Isabel Carneiro (Nau Verde), Gonçalo Pimenta de Castro, Patrícia Santos (Zome), Nuno Mota (Banco BIG), João Pinho de Almeida (Encontre) e Graciete Lima (Infinit Label) como restantes vice-presidentes. Já Helena Paínhas (Paínhas) é presidente do Conselho Fiscal e José Teixeira (DST) é reconduzido no cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral.