Independentemente do desfecho para a seleção portuguesa, eis um bom pretexto, num momento em que a nossa esfera mediática é de novo invadida – ainda mais do que o costume – por intermináveis horas não só de transmissão futebolística como de análise sobre tudo o que se passa dentro e fora do terreno de jogo, para nos perguntarmos sobre o sentido da nossa interminável fascinação por este fenómeno. Faço-o aqui na forma de uma brevíssima leitura do interessante livro “Em que Pensamos Quando Pensamos em Futebol”, escrito pelo filósofo Simon Critchley.