Faltavam apenas onze minutos para o dia 15 de outubro de 2018 terminar, quando o ministro das Finanças entregou na Assembleia da República a proposta de Lei do Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano. O documento entregue por Mário Centeno não trouxe grandes alterações a nível da composição da despesa pública, mantendo-se o peso relativo das principais componentes, com especial relevância para as prestações sociais e os salários dos funcionários, que em conjunto representam 67% do total. Mas se o peso relativo destas duas componentes da despesa se vão manter em 2019, o seu valor absoluto vai aumentar ligeiramente.