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Trump à procura de uma ‘Great America’, desta vez em versão geográfica

A acreditar no presidente eleito, os EUA deveriam incorporar o Canadá e a Gronelândia. E talvez intervenham no Panamá. Uma tentação expansionista que tem pouco de novo.

Por alturas do seu primeiro mandato (2016-2020), o presidente eleito dos Estados Unidos ensaiou uma primeira aproximação àquilo que parece ser uma espécie de Grande América em termos geográficos – sustentada numa visão geopolítica sobre o espaço vital da federação. Mas, desta vez, tem sido mais incisivo (e mais repetitivo), explicando que a posse do Canadá (país a que chama, sorridente, o 51º Estado dos EUA) e do imenso conjunto de ilhas que formam a Groenlândia (também conhecida por Gronelândia) é um imperativo de segurança nacional. O facto de mais recentemente ter dito que o Golfo do México deveria passar a chamar-se Golfo dos Estados Unidos não é nada que deva descansar a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, que esta semana se preocupou em rebater publicamente a tentação expansionista de Donald Trump.

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