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Quem imaginaria que o dono de uma rede social iria apoiar um movimento reacionário?

A frase é de Emanuel Macron. O futuro membro da administração Trump decidiu interferir na política interna de vários países da UE. Mas a Comissão não tem força para dar uma resposta política e escuda-se numa lei sobre ‘democracia digital’. Steve Bannon, que também andou pela Europa a tentar uma hegemonia da extrema-direita (e falhou), diz que a presença de Musk na administração é um desastre anunciado.

O primeiro norte-americano a tentar organizar a extrema-direita europeia numa base de interesses comuns que lhe permitisse o ‘assalto’ ao poder na União Europeia terá sido Steve Bannon – na altura ex-assessor do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Aparentemente, e depois de falhar, o ex-presidiário retirou-se de regresso à política interna, e o lugar vago está a ser ocupado por Elon Musk, futuro assessor do mesmo Donald Trump para a área da boa governança da administração que tomará posse no próximo dia 20 de janeiro. Apoiando abertamente partidos de extrema-direita europeus, e atacando ainda mais abertamente personalidades de topo de partidos do centro – num surtido que vai da Alemanha ao Reino Unido –, Musk tem-se destacado pela violência, para já apenas verbal das suas intervenções.

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