Ainda não eram 9h00 da manhã desta quinta-feira quando Venâncio Mondlane saiu da zona de chegadas do Aeroporto Internacional de Maputo, dois meses depois ter deixado Moçambique, na sequência das eleições em que foi derrotado, tornando-se o rosto da contestação que se seguiu. Vestido de fato azul e gravata, de óculos escuros, ajoelhou-se, de bíblia na mão, ajoelhou-se sob gritos dos poucos apoiantes – o acesso ao aeroporto foi condicionado –, no que pareceu ser uma oração, filmada por telemóvel e publicada na sua página de apoio na rede social Facebook.