O principal obstáculo do novo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, será a escassez de tempo. A cerca de sete meses das eleições legislativas (agendadas para 6 de outubro), com campanhas eleitorais e férias parlamentares pelo meio, dificilmente conseguirá deixar a sua marca na governação. Além de que vai herdar três dossiês “quentes” que deverão consumir a quase totalidade dos seus esforços e atenção: plano ferroviário nacional, aeroporto complementar do Montijo e Lei de Bases da Habitação.